segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

DEUS TEM O CORAÇÃO DAS AUTORIDADES EM SUA MÃO, E O CONTROLA COMO QUER

Jefferson Magno Costa
    Em Provérbios 21.1 está escrito: “Como ribeiros de águas é o coração do rei na mão do Senhor; a tudo quanto quer o inclina”.
     
      Existirá coisa mais fácil para Deus do que determinar para onde correrão as águas de um ribeiro, de um riozinho ainda criança na sua trajetória e no seu volume de águas? Não.   
    Portanto, nenhum servo de Deus deve se afligir diante do coração duro ou injusto de um patrão, de um chefe intransigente, de um comandante arrogante, de um gerente controlador e vingativo. O coração deles está na mão do Senhor.
    A mão do Deus Todo-poderoso tem o poder de inclinar para um lado ou para o outro o nosso coração. Nada acontece sem a permissão do Senhor. Tudo o que acontece está dentro do plano que Deus estabeleceu para a vida de cada um de nós.
     Em virtude de o coração do rei estar na mão do Senhor, se o Senhor abrir a sua mão, o coração do rei se alargará, tornando-se propício e liberal. Mas se o Senhor apertar a sua mão, o coração do rei se estreitará, tornando-se atravancador e mesquinho.
    Jamais devemos esquecer que o rei, o presidente da empresa, o chefe, o gerente, o encarregado, o patrão, que têm controle e autoridade sobre a vida dos seus subordinados, sempre terão acima deles o Rei, o Chefe, o Patrão, o Senhor que é maior do que eles e está infinitamente acima de todos eles, e que tem o poder de alagar ou estreitar o coração de cada um, fazendo com que liberem ou não o benefício pedido ou pretendido.

        A conclusão que tiramos da afirmação registrada em Provérbios 21.1 não pode ser outra, senão esta: Assim como Deus controla para que lado correrão as águas de um pequeno rio, da mesma maneira controla para que lado se inclinará o coração das autoridades. 
      Ciro foi rei da Pérsia. Ele exerceu domínio sobre os judeus durante um dos cativeiros que esse povo enfrentou. Faraó não foi uma única pessoa, e sim o título que os reis do Egito recebiam ao ser coroados. Dezenas deles usaram esse título antes, durante e depois do cativeiro de 430 anos que o povo de Deus enfrentou no país das múmias e pirâmides.
    E todo aquele que conhece um pouco a Bíblia sabe o quanto esses dois reis agiram de maneira diferente para com o povo judeu. O porquê dessa diferença de tratamento não teve sua causa na decisão de Ciro ou na decisão de Faraó. Foi o resultado do controle que Deus exerceu sobre o coração deles.


O SENHOR ABRIU SUA MÃO E ALARGOU O CORAÇÃO DO REI CIRO
    Deus tinha na sua mão o coração daqueles dois reis. Em um determinado momento da história, o Senhor abriu a mão onde estava o coração de Ciro, rei da Pérsia, e ele tornou-se propício, benigno e liberal para com os judeus, e o povo de Deus foi imensamente beneficiado por esse rei.
         
    O livro de Esdras usa várias expressões para registrar essa atitude magnânima de Ciro: “...despertou o Senhor o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo: Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor, Deus dos céus, me deu todos os reinos da terra; e ele me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que é em Judá” (Ed 1.1,2); 

      “...porque o Senhor os tinha alegrado e tinha mudado o coração do rei da Assíria a favor deles...” (Ed 6.22. Esse “rei da Assíria” é Dario, sucessor de Ciro. O Senhor também mexeu com o coração dele, levando-o a apoiar a causa dos judeus); “Bendito seja o Senhor de nossos pais, que tal inspirou o coração do rei, para ornarmos a Casa do Senhor que está em Jerusalém” (Ed 7.27); “...porque somos servos, porém na nossa servidão não nos desamparou o nosso Deus; antes, estendeu sobre nós beneficência perante os reis da Pérsia, para revivermos, e para levantarmos a Casa do nosso Deus...”(Ed 9.9).

O SENHOR FECHOU SUA MÃO E ESTREITOU O CORAÇÃO DE FARAÓ
     Deus também tinha na sua mão o coração de Faraó. Em determinado momento da história, o Senhor fechou a mão onde estava o coração desse rei, e ele negou-se por diversas vezes a libertar o povo judeu, e transtornou mais e mais o cativeiro desse povo.

    Não há na Bíblia alguém que tenha recebido um número maior de atestados de dureza de coração como recebeu Faraó. O inigualável pregador grego Crisóstomo disse certa vez que a vara de Moisés foi capaz de fazer jorrar água da pedra, mas foi incapaz de abrandar a dureza do coração do rei do Egito.

       O livro de Êxodo está repleto de expressões que revelam o quanto o coração de Faraó era duro, mas também revela surpreendentemente que Deus era quem exercia total controle sobre essa dureza: “E eu endurecerei o coração de Faraó, para que não deixe ir o povo” (Ex 4.21).      

      Expressões semelhantes, fazendo expressa referência à dureza do coração desse rei, estão registradas em Êxodo 7.3,14,22; 8.15,19,32; 9.7,12,34,35; 10.1,20,27; 11.10; 13.15; 14.4,5,8. São 18 alusões à dureza de um único coração.
    Alguém pode questionar sobre o porquê de Deus ter estreitado a mão onde estava o coração de Faraó, tornando-o inclemente, inflexível, granítico. Houve dois grandiosos motivos.
          
     O primeiro deles é que era necessário que o povo judeu conhecesse o Senhor (o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, que aquela geração só conhecia de ouvir falar) através dos seus prodígios e maravilhas, e as dez pragas cumpriram perfeitamente essa função didática. 
  Os descendentes de Abraão moravam em um país infestado de magos, pais-de-santo, astrólogos, babalaôs e outros bichos, todos eles metidos a realizar prodígios e maravilhas para impressionar o Faraó e o povo.
       Era comum eles fazerem cair fogo do céu e realizarem outras peripécias, ajudados por Satanás e suas hostes, que davam plantão de 24 horas no Egito. Mas o fato é que os mais poderosos deles, tentando competir com o Senhor, não conseguiram passar nem da segunda praga.      
     Na terceira, a praga dos piolhos, os magos fracassaram, e reconheceram imediatamente diante de Faraó: “Isto é o dedo de Deus” (Ex 8.19). Não disseram nem que era a mão, pois a mão de Deus era muito para eles; disseram que era só o dedo.
     Aliás, não era nem o dedo, era a unha do Senhor, que podia esmagá-los como os piolhos que eles não puderam fazer surgir como imitação da terceira praga. Daí por diante, fugiram e se esconderam. 
    Era também necessário que o Faraó, o povo egípcio e as nações vizinhas reconhecessem que o Deus dos judeus era o único Deus:
       “Porque esta vez enviarei todas as minhas pragas sobre o teu coração, e sobre os teus servos, e sobre o teu povo, para que saibas que não há outro como eu em toda a terra” (Ex 9.14); “Para que todos os povos da terra saibam que o Senhor é Deus e não há outro” (1Rs 8.60); “Para que se saiba desde o nascente do sol e desde o poente que fora de mim não há outro; eu sou o Senhor, e não há outro” (Is 45.6).
    Portanto, prezado leitor, se o coração do rei (do chefe, do superintendente, do presidente, do comandante, do encarregado, do gerente) estiver estreito e endurecido para com você, ajoelhe-se e ore diante do Deus que tem o coração deles na Sua mão. Peça que Ele abra a mão para que o coração estreito do seu chefe se alargue, e ele abençõe sua vida.

      Mas ore pela salvação dele; jamais ceda à tentação de orar para que ele quebre uma perna, perca o emprego, leve a empresa à falência, ou morra.

     E peça também discernimento ao Senhor para saber se o que você está enfrentando é simplesmente uma preparação do Senhor para lhe dar uma vitória retumbante e gloriosa, que revelará a todos quem é o Deus a quem você serve, ou se através de sua experiência o Senhor quer chamar a atenção de alguém em particular,

para revelar-se como Deus e salvador, e ter um encontro pessoal de salvação com essa pessoa.
     Em todo caso aguente firme, pois sua vitória é garantidíssima e virá em breve. Não tem Faraó nem chefão que impeça. A vitória é nossa pelo sangue de Jesus.


Jefferson Magno Costa

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